Segurança da Informação

O phishing é um tipo de vírus?

phishing e suas ameaças

No mundo cada vez mais digital em que vivemos, a segurança cibernética tornou-se uma preocupação constante. Estamos constantemente expostos a diversas ameaças online, e uma delas é o phishing. Mas afinal, o phishing é um tipo de vírus? É uma pergunta comum que surge quando nos deparamos com essa forma sofisticada de ataque cibernético.

Neste artigo, você verá:

  • Afinal, o phishing é um tipo de vírus ou não?
  • A história do Phising
  • Mobile Phishing
  • Phishing: Um golpe digital que não se encaixa na categoria de vírus tradicionais.
  • Como identificar e se proteger contra esse tipo de ameaça.
  • O que torna o phishing tão perigoso? Explorando suas táticas e consequências.
  • Conclusão
o phishing é um tipo de vírus

Afinal, o phishing é um tipo de vírus ou não?

O phishing e os vírus são duas ameaças distintas no mundo cibernético. Enquanto os vírus são programas maliciosos projetados para se infiltrar em sistemas e causar danos, o phishing é uma tática de engenharia social usada para enganar usuários e obter informações confidenciais. Embora ele possa envolver o uso de links ou anexos maliciosos, não é considerado um tipo de vírus em si. É importante entender essa diferença para adotar medidas de segurança adequadas.

No caso do phishing, os criminosos enviam e-mails fraudulentos ou criam sites falsos que se passam por entidades confiáveis, como bancos ou empresas. Eles buscam induzir os usuários a compartilhar informações pessoais, como senhas ou números de cartão de crédito. Por outro lado, os vírus são programas autônomos que infectam sistemas e podem se espalhar para outros dispositivos, causando danos aos dados e à funcionalidade.

Embora seja comum que ataques de phishing envolvam links ou anexos maliciosos contendo vírus, é importante compreender que o phishing em si não é um tipo de vírus. Portanto, é essencial adotar uma abordagem abrangente de segurança cibernética, incluindo a adoção de boas práticas, como verificar cuidadosamente e-mails, evitar clicar em links suspeitos, manter softwares atualizados e utilizar soluções antivírus confiáveis.

Vamos explorar agora sua origem e evolução.

A história do phishing

O termo “phishing” é uma combinação das palavras em inglês “password” (senha) e “fishing” (pescaria), ilustrando a natureza do ataque, onde os criminosos lançam “iscas” para enganar as vítimas e “pescar” suas informações confidenciais.

O surgimento do phishing pode ser atribuído à crescente popularidade do e-mail e da web na década de 1990. Os primeiros ataques eram relativamente simples, geralmente enviados por e-mail, com mensagens que solicitavam aos destinatários que atualizassem suas informações de conta em um site falso. Os criminosos então criavam páginas da web fraudulentas, que se assemelhavam a sites legítimos, para enganar as pessoas a inserirem suas senhas e dados pessoais.

Porém, à medida que a conscientização sobre o phishing aumentava e as medidas de segurança eram aprimoradas, os golpistas também se adaptaram e refinaram suas táticas. Portanto, nos meados dos anos 2000 eles começaram a focas em bancos e instituições financeiras, com o intuito de roubar esses dados.

Mobile Phishing

mobile phishing

Outra modalidade que os hackers estão utilizando muito, são os conhecidos Mobile Phishing. O Brasil é o país que mais recebe ataques de phishing no mundo pelo WhatsApp. No ano passado, foram mais de 76 mil tentativas de fraudes registradas segundo o relatório “Spam e phishing em 2022”, da Kaspersky. A pesquisa também revela que o Brasil é o quarto a sofrer o mesmo tipo de fraude por e-mail.

Os golpistas utilizam várias técnicas para enganar os usuários do WhatsApp, como o envio de links maliciosos disfarçados de mensagens legítimas, promoções falsas ou solicitações de verificação de conta. Ao clicar nesses links, os usuários são redirecionados para sites fraudulentos que buscam coletar informações pessoais, como senhas, números de cartão de crédito e dados bancários.

Além do WhatsApp, o e-mail também continua sendo uma porta de entrada para ataques de phishing no Brasil. De acordo com a mesma pesquisa, o país ocupa a quarta posição no ranking de ataques de phishing por e-mail.

Como identificar e se proteger contra esse tipo de ameaça

Como identificar e se proteger contra o phishing é fundamental para garantir a segurança online. Separamos 7 medidas que você pode adotar para identificar e se proteger contra esse tipo de ameaça:

  1. Esteja atento aos sinais de phishing: Fique atento a mensagens de e-mail, mensagens de texto, chamadas telefônicas ou qualquer outra forma de comunicação que solicite informações pessoais, financeiras ou confidenciais. Desconfie de erros ortográficos, endereços de e-mail suspeitos ou URLs estranhos.
  • Verifique a autenticidade: Sempre verifique a autenticidade de remetentes de e-mails ou mensagens, especialmente se eles solicitarem informações confidenciais. Entre em contato diretamente com a empresa ou instituição por meio de canais oficiais para confirmar a solicitação.
  • Não clique em links suspeitos: Evite clicar em links recebidos por e-mail, mensagem de texto ou redes sociais, especialmente se forem de fontes desconhecidas ou suspeitas. Verifique a URL antes de clicar, prestando atenção a qualquer redirecionamento ou alteração suspeita.
  • Tenha cuidado com anexos: Evite abrir anexos de e-mails suspeitos, pois eles podem conter malware ou vírus. Certifique-se de que o remetente seja confiável antes de abrir qualquer anexo.
  • Mantenha seu software atualizado: Mantenha seu sistema operacional, aplicativos e antivírus atualizados. As atualizações de segurança ajudam a corrigir vulnerabilidades conhecidas e protegem contra ameaças conhecidas.
  • Eduque-se e esteja informado: Fique atualizado sobre as técnicas e tendências de phishing. Procure informações sobre os golpes mais recentes e esteja ciente das táticas usadas pelos golpistas. Compreender como funcionam os ataques de phishing pode ajudá-lo a reconhecê-los e evitá-los.
  • Utilize soluções de segurança confiáveis: Instale um bom software antivírus e firewall em seus dispositivos. Essas soluções podem ajudar a identificar e bloquear sites ou mensagens suspeitas, proporcionando uma camada adicional de proteção contra phishing.

A informação sempre será a sua maior aliada contra esse tipo de ameaça. Portanto busque ao máximo se informar e realizar treinamentos para a sua equipe de trabalho.

O que torna o phishing tão perigoso? Explorando suas consequências

Quando alguém cai em um ataque de phishing, as consequências podem ser graves e abrangentes. Os criminosos por trás desses ataques têm como objetivo roubar informações pessoais e financeiras, o que pode levar a uma série de problemas para a vítima.

Uma das consequências mais comuns é o roubo de identidade. Os golpistas podem obter acesso aos dados pessoais da vítima, como nome, endereço, número de CPF, informações bancárias e até mesmo senhas de contas. Com essas informações em mãos, eles podem realizar transações fraudulentas, abrir contas em nome da vítima, solicitar empréstimos e cometer uma série de atividades ilegais em seu nome.

Além disso, as vítimas de phishing podem enfrentar danos financeiros significativos. Os criminosos podem acessar contas bancárias, cartões de crédito e contas online, resultando em perda de dinheiro e prejuízos financeiros. O processo de recuperação dessas perdas pode ser longo, complicado e até mesmo impossível em alguns casos.

Conclusão

Depois deste artigo, você conseguiu compreender as características do phishing e porque ele não é apenas um vírus comum, contudo, para proteger você e sua empresa desse tipo de ataques, você deve estar atento e informado. Então se você tinha a dúvida se o phishing é um tipo de vírus, esperamos ter resolvido ela.

Além de contar com uma equipe de especialistas em cibersegurança, como a FT Consult, para elevar sua empresa as práticas mais modernas de segurança de dados.

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